quarta-feira, 21 de julho de 2010

CURADORIA

Binho Ribeiro. Um dos pioneiros na arte do graffiti no Brasil e America Latinha desde 1984. Com diversas obras em cidades como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santiago, Buenos Aires, Tóquio entre outras.Participação em livros como: Graffiti Brasil (05) e Graffiti São Paulo (06), Graffiti World (05), Graffiti Planet (07), Graffiti Argentina (08). Editor da revista Graffiti pela Editora escala mais de 50 edições(2000/2009). Curador da Bienal Internacional de Graffiti de Belo Horizonte. Curadoria dão projeto Graffiti Fine Art no MUBE. Atualmente segue expondo suas obras nas ruas e em exposições conceituais do universo urbano.

CURADORIA

Flavio Samelo anda pelas ruas de São Paulo fotografando skatistas. Alguns deles eram também grafiteiros e outros pichadores que acabavam convidando Samelo, como é conhecido, para fotografar os grafites e os pichos também pelas ruas da cidade. Esse foi o começo de muita coisa para o fotógrafo que acabou entrando para a arte pelas ruas assim como entrou na fotografia. Essa outra produção acabou levando Samelo a introduzir em suas fotografias de skate os grafites, pichações e outros elementos urbanos que lhe chamavam a atenção nas sessions de skate e que foi seu diferencial durante o começo de suas fotografias.

Depois de se formar Comunicólogo e trabalhar como Diretor de Arte, Fotógrafo, Redator, Ilustrador para revistas de skate brasileiras e internacionais, além de colaborar com revistas de outros assuntos como Revista da MTV, Rolling Stone, Adbusters, entre outras durante 6 anos. Em 2006 lançou um modelo de tênis assinado, pela NIKE SB no Brasil, o qual se tornou item de colecionador em todo o mundo. Logo após, Samelo decidiu voltar aos estudos de arte e cursou uma pós graduação em História da Arte, onde descobriu, entre muitas outras referências, os artistas concretos paulistas da década de 50 e suas pesquisas e estudos sobre fotografia, forma e cores.

Foi um novo começo para uma nova produção. A partir de então os trabalhos começaram a ter cada vez mais uma busca de um resultado plástico e gráfico que uni se as fotografias urbanas com as teorias e a pesquisa visual sobre a arte concreta que tanto o agradou e artistas como Geraldo de Barros e Anatol Wladislaw se tornaram referência de suas pesquisas.

Hoje, a produção de Samelo tem duas pontas: a produção fotográfica onde todas as fotos tem tiragem única, tornando-as originais indiscutíveis e assim como suas pinturas e painéis, vem buscado uma nova maneira de misturar a fotografia com a pintura concreta que vêem produzindo, usando fotografias como base das pinturas e transcendendo os limites da fotografia usando formas, cores e linhas dando uma nova realidade gráfica as suas fotografias. Esses trabalhos já foram expostos em leilões e galerias em São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e no exterior, como nos Estados Unidos e recentemente em uma exposição coletiva na Holanda. Também participou da 5ª Bienal Vento Sul, em Curitiba, com uma sala para sua obra.

Atualmente também produz uma série de trabalhos comerciais via seu estúdio de consultoria criativa, o Flourish Estúdio, onde procura trabalhar com artistas e profissionais de vários locais do Brasil, porem ainda desconhecidos pelas grandes agencias.

CURADORIA

Sérgio Franco é um sociólogo dos além muros da universidade, desenvolve seu trabalho como instrumento de união cultural entre a periferia e o centro, entre o Brasil e a França, buscando os pontos de conexão entre os opostos. Atua como educador, curador e produtor há 10 anos, atividades que lhe permitem exprimir sua paixão pelo intercâmbio sob todas as suas formas: graffiti, intervenções urbanas, vídeo e música. Aliado a este processo desenvolveu a pesquisa “Iconografias da Metrópole: grafiteiros e pixadores representando o contemporâneo” realizada na FAU - USP, que lhe conferiu o título de mestre em 2009. O resultado desta dissertação foi apresentado em duas atividades, a primeira aproximando o campo acadêmico do campo da arte com a exposição “São Paulo Mon Amour” na Maison des Metallos (Paris), que ocorreu em setembro de 2009, e a segunda ligada à educação, num curso ministrado na Casa do Saber intitulado: “Grafite e Pixação: Arte ou o quê?”, que ocorreu em dezembro de 2009.

Ainda, colaborou com a curadoria do núcleo de arte pública na ocasião da 7a. Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo em 2007. Em junho de 2008, organizou em Marselha (França) uma residência artística na Friche de la Belle de Mai, com artistas de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, evento vinculado ao 4o. Festival “África Fête”, mesclando exposição, concertos e debates.

Em 2009, vinculado à programação oficial do Ano da França no Brasil, realizou a curadoria do projeto “Intercâmbio de Culturas Urbanas”, que se passou em São Paulo, Recife e Fortaleza, reunindo artistas do vídeo, do grafite e da música. E continua à frente da Exposição “São Paulo Mon Amour”, que pretende trazer para a metrópole que o inspirou.

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-18052010-092159/-

http://www.maisondesmetallos.org/Sao-Paulo-mon-amour.html

CURADORIA

Walter Nomura a.k.a. Tinho. Artista punk por natureza, skatista por ideal e grafiteiro por opcao, atua na rua desde 1986, eh responsavel por dar uma nova atitude ao graffiti nacional, quebrando as regras do Old School nova iorquino e experimentando novas maneiras e esteticas de pintura nas ruas de sao paulo, ele influenciou diversos artistas a buscarem um novo rumo e uma estetica propria de sao paulo, hoje um dos principais centros de referencia do graffiti mundial.

Formou-se na FAAP em 1997, procura em seu trabalho artistico, uma maneira de dialogar e levantar questoes acerca do mundo em que vive e dos espacos construidos por onde passa, sempre com uma postura socio-politica.

Investigador das ruas, ele coleta papeis que encontra no chao e recorta jornais e revistas distribuidos nas ruas como se fossem parte da memoria da cidade. Pensamentos fugazes que circulam no dia-a-dia atribulado de uma grande metropole sao colados junto a pinturas, buscando um dialogo entre essas duas linguagens visuais e, a partir dai, um questionamento a sociedade.

Artista multimidia, ele tambem realiza performances, instalacoes site-specific e gravuras entre outros.

CURADORIA

Sérgio Poato .Formado em Design Digital pela Universidade Anhembi-Morumbi, em 1998, em Psicologia pela Universidade de São Paulo, em 2003. Autodidata em História da Arte, desenvolveu seu interesse pela arte urbana, principalmente pelo Graffiti e Hip Hop área em que atua como pesquisador há 10 anos. É colaborador da Revista Imaginário (uma publicação semestral do Instituto de Psicologia da USP) onde apresentou um estudo sobre graffiti, em 2005, publicado nas edições números 11 e 12. Foi o autor principal e editor do livro "O GRAFFITI NA CIDADE DE SÃO PAULO - ESTÉTICAS E ESTILOS", em 2006, primeiro trabalho de graffiti publicado em Língua Portuguesa. Desde então, recebe inúmeros convites para palestras e debates, exemplo: foi conferencista na Bienal Internacional de Arquitetura, em 2008. É formador de opinião e organiza eventos sobre a arte urbana no Brasil.
Sérgio Poato tem 48 anos e está concluindo seu segundo livro de Graffiti a ser lançado no final de 2010.

NOVE


terça-feira, 20 de julho de 2010

JEY


JERRY


DMOTE


POINT


SAILE


SUIKO


MR DHEO


GUETO


NEM


SHOCK


TINHO


MENT


CIRO


segunda-feira, 19 de julho de 2010

PRESTO


OZI


CELSO GITAHY


TOZ


TIKKA


HIGHRAFF


TRAMPO


PATO


GRAPHIS


DOES


DALATA




BROWN


BONGA


BR


Belin


Anjo


quarta-feira, 14 de julho de 2010


I Bienal Internacional Graffiti Fine Art

03 de setembro a 03 de outubro de 2010

As intervenções urbanas sempre estiveram presentes na história da cidade, nos muros da Àgora, nos banheiros públicos, nas fotos de Brassaï, etc, mas nunca se difundiu de forma tão vasta quanto o estilo que surgiu intitulado como graffiti na NY da década de 1970. Com um estilo particular, associado ao hip hop e aos jovens dos bairros pobres da cidade, e com um procedimento transgressivo, não autorizado, varreu o planeta.

Não se trata apenas de uma corrente artística, mas de um movimento que se desencadeou ao redor do mundo conquistando os jovens que foram se desenvolvendo e, trocando informações, abraçaram o mundo com uma estética e uma estratégia de conquista de espaços jamais vista antes.

Partindo desse princípio, tendo o graffiti como uma linguagem de abrangência mundial, o MUBE realiza de forma inédita, uma exposição com artistas de renome internacional. Pela primeira vez reunindo o de fora, com obras em empenas cegas da cidade, ao de dentro, com obras no espaço museológico, ratificando o lugar engendrador da expressão: a rua. Retratando o graffiti numa linha que coloca em paralelo a expressão com outras manifestações artísticas ao longo dos tempos.

Durante todo o mês de setembro o público poderá apreciar os artistas pintando ao vivo, assistir a um ciclo de cinema com os principais filmes que influenciaram e ajudaram a difundir a cena do graffiti, além de participar das mesas de debates com profissionais, artistas e intelectuais de distintas áreas: teoria da arte, ong´s, mercado da arte, urbanismo e arquitetura.

Esta Bienal pretende chamar a atenção da sociedade para o que esta acontecendo nas ruas das grandes metrópoles, colocando o Brasil como referência inescapável para quem se debruça sobre a arte de hoje.